Fernanda Torres agradece 'de joelhos' por boneca gigante em Olinda: 'Sem palavras'
06/03/2025
(Foto: Reprodução) Artista se dirigiu ao bonequeiro Wendell Gaudino, que carregou alegoria de mais de 20 kg durante o carnaval, no Instagram. No tapete vermelho, ela disse que homenagem era 'consagração'. Fernanda Torres agradece por boneca gigante feita em homenagem a ela no carnaval de Olinda
Reprodução/Instagram
Protagonista de "Ainda estou aqui", que venceu o Oscar® de melhor filme internacional, Fernanda Torres foi destaque no carnaval ao virar boneca gigante em Olinda. Em publicação no Instagram, a artista, que também disputou a categoria de Melhor Atriz, agradeceu ao bonequeiro que carregou nas costas uma das alegorias feitas em homenagem a ela durante a festa na Cidade Alta.
"Agradeço de joelhos a honra de você ter carregado o meu andor! Sem palavras!", disse Fernanda Torres na legenda da publicação.
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A postagem foi publicada no perfil oficial da atriz na noite da quarta-feira (5). Fernanda agradeceu, diretamente, ao bonequeiro Wendell Gaudino, que desfilou com uma alegoria da atriz de mais de 20 quilos no Sábado de Zé Pereira (1º).
A gigante saiu às ruas segurando uma estatueta dourada com o vestido que a atriz usou no Globo de Ouro, cerimônia na qual ela ganhou o prêmio de melhor atriz em filme de drama. Uma segunda boneca foi carregada pelo manipulador Bado de Olinda, que "puxou" a 15ª apoteose dos Bonecos Gigantes na segunda (3).
Na publicação, a atriz também compartilhou imagens de uma entrevista concedida pelo bonequeiro ao jornal Diario de Pernambuco. "Estou extravasado, estou no limite, mas estou aqui, firme e forte, até o fim, para poder prestigiar ela, a vencedora do Oscar", declarou Wendell no vídeo.
Fernanda também falou sobre as homenagens no carnaval de Pernambuco em entrevista à GloboNews no tapete vermelho do Oscar, na noite do domingo (2), em Los Angeles (veja vídeo abaixo). "Virar boneco de Olinda — isso, sim, é consagração", afirmou a atriz.
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No filme, Fernanda interpreta a advogada e ativista Eunice Paiva, que lidou com o desaparecimento do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, assassinado durante a ditadura militar (saiba mais abaixo).
Na entrevista durante a cerimônia, a artista comentou sobre a grande repercussão de "Ainda estou aqui" e contou que viu um "túnel" com pessoas falando o nome dela no carnaval.
"Acho que esse filme fala de uma família que tentaram apagar da história. E aí, através da literatura do Marcelo [Rubens Paiva, filho do ex-deputado], do filme do Walter [Salles, diretor], essa família voltou e acho que é a alma do Brasil essa família. É um lado da gente amoroso, que ama a cultura, que ama a liberdade, que ama a empatia", disse.
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Melhor filme internacional
"Ainda estou aqui" foi indicado a três categorias, incluindo Melhor Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz. O filme brasileiro, dirigido por Walter Salles, venceu o prêmio na primeira disputa, anunciada pela atriz Penélope Cruz na cerimônia do Oscar.
Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o longa conta a história real de Eunice Paiva, que passou 40 anos procurando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello.
O engenheiro e ex-deputado federal foi morto por agentes da ditadura militar após ser levado a um quartel do Exército para prestar um depoimento na década de 1970. No filme, a ativista e advogada também é interpretada por Fernanda Montenegro.
Fernanda Torres foi homenageada com boneco gigante em Olinda
Íris Costa/g1
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